terça-feira, 29 de maio de 2007

Resumo do Livro do Professor: 3ª Parte

Navios e estrangeiros: Brasileiros e africanos em São Mateus

3.1. Entendendo os Donos de Escravos...

A escravidão era um habito antigo, que podia ser notada na Roma, mas ao contrário da escravização colonial, os escravos eram prisioneiros de guerra não necessariamente negros.A escravização africana teve influência portuguesa, existiam varias tribos inimigas e as raças que tinham contato com os portugueses tinham armas e munição, tornando-se mais poderosas, dominando outras tribos e negociando seus prisioneiros de guerra por armas.O pensamento racista fez com que não notassem o sofrimento do escravo, acustumando-se a essa situação.


3.2 O Porto de São Mateus

Os portugueses preferiam usar africanos como escravos do que índio, por várias razões:Poucos índios conheciam a agricultura e nas tribos indianas esse serviço era das mulheres, o que envergonhavam os índios a fazê- lo. Quando um índio era escravizado, seus parentes geralmente armavam um ataque para salvá- lo. Alguns donos de fazenda capturavam índios, o que fazia o governo português perder dinheiro, pois não lucravam com a venda de escravos, entre outros motivos...A produção de farinha estava aumentando, o que aumentou os carregamentos pelo rio Cricaré, a principal “passagem” para ir a São Mateus. A farinha estava em super produção, aumentando o lucro do local e a visita de comerciantes de outras regiões.São Mateus já era a província mais rica do Espírito Santo, até mesmo que Vitória e Vila Velha. Muitas pessoas, de alguma forma, lucravam com esse comércio crescente. Mas essa situação não ficaria assim para sempre.Em 1822, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil. Todo o Espírito Santo apoiou o novo imperador, exceto São Mateus, pois os portugueses de lá não queriam perder o Brasil como colônia. Em 1850, o tráfico de escravos vindos da África foi proibido, só era permitido o tráfico dentro do Brasil. Os africanos sofreram muito, eram usados como animais por vários donos de fazendas, por conta disso, há vários descendentes de negros africanos em São Mateus.



3.3 Entendendo os escravos

Os africanos ao serem capturados eram separados de suas famílias, enfrentavam viagens nos porões de navios negreiros e quando chegavam em solo brasileiro eram obrigados a se adaptar a novos costumes e trabalhar a troco de nada.A maioria dos escravos lutava como podia contra a escravidão, prova disso são inúmeros quilombos encontrados em São Mateus.


3.4 A Terra dos Quilombos

Fatos importantes sobre a história da opressão sofrida pelos escravos mateenses esta contada em estórias do livro "Os Ultimos Zumbis" de Maciel de Aguiar. A estória de luta da princesa Zacimba e seu exemplo de luta contra a escravização de seu povo e também o exemplo de Constança foram modos de reação contra a tirania dos fazendeiros e capitães-do-mato e um exemplo para as gerações futuras do valor da liberdade.

Aluno: Leandro Funabashi

Turma: V04

domingo, 27 de maio de 2007

Resumo do Livro do Professor: Parte 3

Nativos e estrangeiros:
brasileiros e africanos em São Mateus


3.1 Entendendo os donos de escravos...


Desde a época do Império Romano a escravidão já existia, naquele tempo não era a cor que determinava quem era escravo, mas sim as guerras, em que os prisioneiros capturados viravam escravos. E como a Península Ibérica fazia parte da província dos antigos romanos, os Portugueses conheciam muito bem a escravidão, trazendo assim para o Brasil muitos escravos, a maioria deles africanos, fruto de um acordo que os portugueses faziam com algumas tribos da África, em que davam armas e munições para que em troca eles capturassem outros africanos de tribos mais fracas, estes viravam escravos. A escravidão na época era considerada uma coisa normal, pois desde criança todo brasileiro e europeu convivia com tal crueldade.


3.2 O Porto de São Mateus


Era muito mais fácil para os portugueses ter um africano como escravo do que um índio, devido a vários motivos: a agricultura não fazia parte da vida de vários índios, poucas tribos praticavam a agricultura, o que aumentava o descontentamento dos índios com os portugueses; eles entendiam como humilhação trabalhar na agricultura, pois na cultura deles o homem era caçador e guerreiro, o trabalho agrícola era da mulher, isso fazia com que eles se sentissem recriminados e humilhados; além de que quando os índios eram escravizados muitos amigos e parentes invadiam as fazendo para libertá-los. Vale ressaltar que para o governo de Portugal era mais lucrativo um escravo africano do que um índio, pois não tinha como cobrar impostos pelos escravos indígenas.
O Porto de São Mateus é muito importante na história do Espírito Santo, pois com o crescimento de São Mateus, o Rio Cricaré se transformou na “estrada” para a cidade e o Porto de São Mateus a “porta“ de entrada. Por volta de 1800, com a superprodução de farinha de mandioca, São Mateus virou parada obrigatória dos navios que vinham de diversos locais. Com esse comércio ativo, a cidade só foi se enriquecendo, e, em 1828, se tornou a cidade mais rica do Espírito Santo, conseqüentemente as fazendas cresciam, aumentando também o comércio de escravos, fazendo com que milhares de escravos africanos entrassem em São Mateus para serem comercializados. Logo, em 1850, uma lei imperial proibiu o tráfico de negros da África, com isso, o comércio de escravos passou a ocorrer somente dentro do país, e como São Mateus ficava no meio das rotas de comércio, muitos navios entravam no Rio Cricaré para vender escravos e comprar farinha de mandioca. Por isso, São Mateus hoje é uma das cidades capixabas que mais possuem descendentes de negros.


3.3 Entendendo os escravos...


Os africanos, ao serem capturados de suas tribos e comprados pelos portugueses, eram separados de sua família para sempre, sendo transportados por navios imundos para o Brasil, sujeitos a doenças, fome e sede, o que muitas vezes lhes causavam a morte. Quando chegavam ao Brasil, em um lugar totalmente diferente dos que conheciam, com costumes e hábitos diferentes, eram vendidos e obrigados a trabalhar em lavouras em troca de nada, por isso, muitos negros entravam em depressão profunda e morriam. Porém, muitos ainda ficavam vivos, e estes lutavam para não aceitar tal exploração, alguns se suicidavam, outros corajosos chagavam a assassinar os seus senhores, e a maioria fugia das fazendas, estes iam para lugares isolados e protegidos e formavam os quilombos. São Mateus foi uma das regiões do Brasil onde mais surgiram quilombos.


3.4 A Terra dos Quilombos


Para entender melhor como foi a escravidão em São Mateus, veremos duas histórias reais contadas por Maciel de Aguiar em seu livro “Os Últimos Zumbis”.
A primeira estória, que ocorreu por volta de 1680, fala sobre uma jovem escrava africana chamada Zacimba Gaba que era violentada constantemente pelo seu dono, com o passar do tempo ela foi se amadurecendo e liderou um movimento de libertação dos negros da fazenda em que viviam, assim, envenenaram o fazendeiro e fugiram, formando um quilombo em uma região distante. Mas Zacimba não estava satisfeita, pois ela sabia que milhares de africanos chegavam ao Brasil para serem escravizados, por isso, ela começou a atacar navios que traziam negros da África, libertando-os. Após 10 anos, depois de libertar centenas de negros, Zacimba morreu invadindo um navio, cumprindo sua missão e seu ideal.
A outra estória, que ocorreu por volta de 1880, fala sobre Constança de Angola, uma jovem escrava que teve seu filho recém-nascido morto pela esposa do coronel, logo, os negros resolveram fazer uma rebelião, mas Constança ficou no tronco, sendo surrada por um capitão-do-mato. Depois, ela foi libertada por um grupo de negros fugitivos que souberam do ocorrido. Assim, ela passou a lutar contra as injustiças da escravidão. Após lutar em várias fazendas para libertar escravos, Constança foi encontrada na mata pelo mesmo capitão-do-mato que a surrou no tronco, para tentar escapar dos tiros ela gingou na frete do homem, mas mesmo assim levou um tiro e antes de morrer cortou a garganta do capitão-do-mato.
Vale ressaltar que estes dois casos não são as únicas formas que os escravos se relacionavam com os senhores, nem todos os senhores eram perversos e nem todos os escravos eram guerreiros abolicionistas.


Aluno: Lucas Sanson De Angeli
Turma: V04

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Nativos e estrangeiros:

brasileiros e africanos em São Mateus

-
3.1 - Entendendo os donos de escravos...

A escravidão existe a milhares de anos. No impero Romano, era usada para diversas formas de trabalho e o que determinava muitas vezes ser escravo eram as guerras com os outros povos. A Península Ibérica fazia parte de uma província dos antigos romanos. Logo, a escravidão era conhecida por eles.
Com isso, os portugueses também usavam escravos em suas terras.Os escravos eram africanos, que eram capturados por seus inimigos ou pelos portugueses. Na África existia guerra entre as tribos, os portugueses ofereciam armas e munições para algumas tribos e estas eram mais “fortes” que as outras.
A tribo que perdia na guerra era capturada pela mais forte. Estas que tinham contato com os portugueses, vendiam os prisioneiros em troca de armas. Assim, os portugueses levavam esses prisioneiros para suas colônias, inclusive o Brasil.
Na visão dos brasileiros, o trabalho forçado era uma forma de ser desvalorizado pela sociedade e quem já fazia este trabalho era a obrigado a continuar.


3.2 - O Porto de São Mateus

A escravidão não era aceita por todos, e o negro nunca aceitou a escravidão. Vejamos alguns motivos dos portugueses trazerem os africanos para escravizar no Brasil em vez dos índios:
1º A agricultura não fazia parte da cultura de muitas das tribos, e estas estavam descontentes porque os portugueses obrigavam a fazer coisas que eles não faziam.
2º os índios plantavam e caçavam para a subsistência e os portugueses plantavam cana-de-açúcar para vender na Europa. Os índios não entendiam porque eles cultivavam uma comida que depois desaparecia. Não conheciam o comercio e nem tinham moedas.
3º entre as tribos, a tarefa dos homens era cuidar da caça e da proteção e as mulheres cuidarem da agricultura. Era uma humilhação para o homem cuidar das plantações e trabalhar na lavoura. Eles eram recriminados.
4º os índios caçavam para ter alimento para toda a aldeia e depois, quando conseguiam porque era uma tarefa difícil, voltavam para a tribo e ficavam com suas famílias.
Por ultimo, quando os índios eram escravizados, muitas vezes seus parentes organizavam ataques para libertá-los. Às vezes eles fugiam para as florestas e voltavam para suas tribos. O governo português não lucrava com impostos de escravos indígenas, porque os fazendeiros capturavam por conta própria os índios que queriam. Diferente da importação de escravos negros da África.

O porto de São Mateus era importante para a história do Espírito Santo, porque o Rio Cricaré foi usado como a melhor forma de chegar a vila, comercializar, e aonde os viajantes chegavam e saiam.
A produção de farinha fez aumentar a Vila de São Mateus, sendo utilizado mais o porto. Os comerciantes compravam produtos de regiões diferentes e o comercio da farinha foi sendo muito lucrativo, aumentando a produção, escravos e a riqueza da cidade.

Em meados de 1800, muitos navios de vários lugares paravam na região paravam na vila, que estava em desenvolvimento e isso significava lucro para os comerciantes. Em 1828, São Mateus era a vila mais rica da província.
Fazendas plantavam mandiocas, faziam comercio, ou prestações de serviços. A chegada dos negros mudou as feições da vila. O porto passou a ser comercialização de escravos.
Além disso, São Mateus comercializava muito com Porto seguro. Quando Dom Pedro proclamou a independência, a Bahia não apoiou essa decisão porque lá moravam muitos portugueses que não queriam perder a colônia. O Espírito Santo apoiou menos São Mateus, que ficou “neutro” para não ser contra os seus parceiros comerciais.
Dom Pedro enviou a vila homens para averiguar se lá havia revolta. Viram que não tinha e saíram de lá com a carta de apoio a Dom Pedro. Em 1850, uma lei proibiu o tráfico de negros na África, que passou a ser comercializado somente dentro do país.

Os casarões do porto foram utilizados para o comercio de escravos, que eram tratados como uma simples mercadoria e alvo de crueldade.
Hoje a cidade é uma das mais que possuem descendentes negros, de uma forma geral pobre como em todo o país.

3.3 - Entendendo os escravos...

Quando eram capturados pela tribo, se separavam de suas famílias e eram vendidos aos portugueses que traziam centenas deles. Eram vendidos em diversas partes do Brasil, onde a cultura, a língua e os costumes eram totalmente diferentes. Trabalhavam na lavoura, na produção de cana-de-açúcar e outros produtos. Como trabalhavam a troco de nada e estavam em um lugar totalmente diferente do que eles eram acostumados, muitos escravos morriam e isso era conhecido como banzo.
Porém, muitos lutavam contra a situação, mulheres abortavam seus filhos, outros se suicidavam, fugiam e formavam quilombos (comunidades distantes que abrigavam os negros fugidos). São Mateus foi um lugar que abrigou muitos quilombos.

3.4 - A Terra dos Quilombos

Para entendermos melhor como foi a escravidão em São Mateus, foram contadas duas historias por Maciel Aguiar em seu livro “os últimos zumbis”.
As duas historias relatam a coragem e luta dos escravos por uma vida melhor, onde eles organizavam-se para libertar outros.
A primeira historia é sobre
Zacimba Gaba, ela era princesa da nação africana de Cabinda, que quando o senhor soube que uma de suas escravas era princesa, interrogou-a e proibiu que ela saísse da Casa Grande. E ela apanhou por muito tempo, então os escravos que também eram angolanos se organizaram e fizeram um veneno que ela colocaria na comida do “senhor”. Quando o veneno fez efeito eles fugiram e montaram um quilombo.
A princesa tornou-se a líder do movimento de libertação dos negros.
Já a segunda historia fala sobre uma escrava, Constança, que teve seu filho morto pela sinhá, que detestava ouvir o choro e crianças e achava que o serviço atrasava muito com o tempo que as escravas precisavam ter para cuidar de seus filhos. Depois desse ato desumano foi morar fora da fazenda por causa de uma rebelião dos escravos.
Constança consegue fugir da fazenda e passa lutar contra as injustiças da escravidão, mas é morta depois de algum tempo com um tiro e enterrada junto com seu filho.

Thais Coutinho dos Santos

V04


quarta-feira, 16 de maio de 2007

Guerra e garra: O desenvolvimento de São Mateus.


2.1 Entendendo a colonização...

Em 1500, Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, onde é hoje a cidade de Porto Seguro, e encontrou na região os índios Tupis. Inicialmente os portugueses não tinham muito interesse no Brasil, pois tinham acabado de conquistar o comércio de especiarias na Índia e na China, por isso, a relação entre os índios e os portugueses era boa. Porém, logo estes resolveram colonizar as terras brasileiras, era uma tarefa difícil, pois não conheciam a região e sofriam de ataques de ingleses, franceses e holandeses que também queriam conquistar o Brasil, além dos índios, que quando descobriram do interesse dos portugueses em invadir o Brasil, tiveram que se defender.
Após vencer os desafios, Portugal, que ainda não tinha achado metais preciosos nas terras brasileiras, começou a produzir cana-de-açúcar e vender na Europa, exportando toneladas de melaço de cana aos europeus.

2.2 A batalha do Cricaré

José de Anchieta escreveu sobre esta atalha alguns anos depois de ter acontecido.Alguns dizem que ela é a prova da incompetência dos portugueses na colonização, mas não reconhecem o feito dos índios que conseguiram vencer essa batalha.
O donatário da capitania enviou uma carta ao Governador Geral do Brasil, Mem de Sá, pedindo navios e homens para enfrentar os índios que haviam destruído a Vila Velha e Vila Vitória. Em 1558, Mem de Sá envia navios sob comando de Fernão de Sá.
Partem de Salvador, param na Vila de Porto Seguro para planejar o ataque e recebem a informação que os índios estavam em grande número nas margens do Rio Cricaré. Chegaram à foz do rio, passaram pela pequena vila portuguesa, e entraram no Rio Mariricu e puderam ver as fortificações dos índios.
Os índios usavam seis enormes muralhas circulares de toras, uma dentro da outra, que formavam um imenso forte. Fizeram três desses fortes, interligados por grandes corredores protegidos. Mas em grande número, os portugueses conseguiram destruir um deles, fazendo com que os índios se organizassem nos outros dois.
Os índios atacavam com flechas e os portugueses atacavam com armas de fogo. Vários índios foram enviados a tribos vizinhas para recrutar novos guerreiros, porque as armas portuguesas estavam dificultando a vitória. Os portugueses destruíram outro forte, fazendo com que os índios lutassem pelo último. Os portugueses tinham a vantagem nas armas, mas os índios tinham vantagem numérica.
Faltando munição para as armas, Fernão de Sá ordena aos soldados para buscarem mais munição, com isso a vantagem dos índios aumenta e estes atacam cada vez mais. A quantidade de portugueses vai diminuindo, fazendo com que Fernão de Sá mande seus homens recuarem para o navio.
Fernão de Sá foi atingido por varias fechas e morreu. Somente três sobreviventes conseguiram chegar ao navio. Partiram para o oceano, onde os índios não poderiam chegar, para se protegerem.
Não sabemos o que aconteceu com o corpo de Fernão de Sá, e a notícia da sua morte chegou a toda Europa, aumentando a vingança dos portugueses pelos índios.
Os índios conseguiram uma importante vitória sobre os portugueses que queriam implantar uma nova cultura, costumes e escraviza-los. A batalha aconteceu entre São Mateus e Conceição da Barra e foi um marco na história da colonização do País.

2.3 Entendendo os brasileiros...

A Igreja Católica começou a surgir a partir do ano 313, quando o imperador romano Constantino proibiu que os cristãos fossem perseguidos e mortos, o que fez com que estes cristãos se estruturassem, formando a Igreja Católica.
Após séculos, a Igreja Católica tornou-se a única religião da Europa, com isso, era muito poderosa. Porém, em 1517, um monge católico chamado Martinho Lutero, protestou contra a prática de alguns católicos que vendiam o perdão dos pecados em troca de dinheiro e terras, por isso, acabou fundando outra religião cristã: o Luteranismo.
Os protestantes, então, foram perseguidos pelo papa Católico assim como os cristãos eram perseguidos pelos romanos na época do Império Romano. Durante esta guerra entre católicos e protestantes, o Brasil foi colonizado, e a Igreja Católica querendo aumentar seus fiéis, mandaram os jesuítas para a América com a missão de fazer com que o Brasil fosse católico. Assim, os jesuítas catequizavam os índios e educavam os filhos de portugueses. Em troca do poder militar português garantir que o Brasil fosse católico, a Igreja Católica garantia que Portugal fosse o único a ter o direito de colonizar o Brasil.

2.4 - No Tempo da Mandioca

Os Jesuítas vieram para o Brasil para catequizar os mesmo sem os índios pedissem eles formavam aldeias onde os índios eram catequizados.
Na pratica foi difícil catequizar os índios, pois muitos índios só procuravam as aldeias quando estavam em perigo e os adultos não largavam as tradições indígenas. Por isso passaram a dar toda a atenção às crianças.
Com o passar do tempo, se formaram novas aldeias. E na colonização do Brasil os jesuítas foram os maiores defensores dos índios. Defendiam os índios, pois não aceitavam a brutalidade dos portugueses. Nas aldeias havia plantações, criações de animais, casa, igrejas, onde muitas dessas aldeias viraram cidades.
Eram comuns os portugueses darem nomes de santos católicos a locais do Brasil que tinham nome indígena. Por isso no dia de São Mateus o padre Jose de Anchieta batizou a vila do rio Cricaré como vila de São Mateus e mudou o nome do rio para Vila da Barra do Rio de São Mateus.
Os Jesuítas que deram aula para os índios e filhos dos portugueses, com isso eles conseguiram terras ficando fortes, com medo o ministro de rei de Portugal expulsou todos os jesuítas do Brasil.
Por isso muitas construções no Brasil não foram terminadas. Muitos não conseguiam pagar professores particulares tendo muitos analfabetos.
Poucas décadas antes da expulsão dos Jesuítas uma noticia se espalhou: alguns aventureiros navegando o Rio Doce e o Rio Cricaré descobriram pedras preciosas no interior da Capitania do Espírito Santo. Com isso muitas pessoas partiram em busca dos tesouros.
Todos queriam achar o ouro e diamantes, na chamada Serra das Esmeraldas. A noticia se espalhou e foi ate na Europa onde o Rei de Portugal sabendo mandou vigiar o local.
Com as descobertas de minas de ouro no interior do Espírito Santo (onde hoje é Minas Gerais) foi proibido navegar ate lá pelos rios Cricaré e Doce, também dividiram o Espírito Santo em dois, onde o interior passou a ser Minas Gerais.
O Espírito Santo foi usado como barreira para defender as minas dos piratas e contrabandistas. Por isso os governantes apoiaram a ida das pessoas a São Mateus que desenvolveu a agricultura na vila onde fez tão sucesso a farinha de mandioca que foi exportada ate para outros paises.
A mandioca foi conhecida pelos portugueses através dos índios, pois no tempo em que os portugueses ficaram no Brasil, o alimento básico era a mandioca.
Os portugueses usaram muitos conhecimentos dos índios, alem de alimentos alguns costumes. Eles usaram ate a língua tupi por um tempo para se comunicar.
A pequena Vila de rio Cricaré começou a crescer. Os agricultores de mandioca passaram a viver melhor e São Mateus foi se tornando importante.
Com o passar do tempo, mais moradores chegaram incentivados pelos governantes do Espírito Santo, do Brasil e de Portugal a aumentarem a população e a riqueza que surgia com a venda da farinha de mandioca.
O lucro da venda da mandioca foi tão intenso que os agricultores começaram a construir casarões de verão ao lado do porto.
A farinha de mandioca foi tão importante para São Mateus que quando o Espírito Santo passava por dificuldades, São Mateus foi o único local onde permanecia em crescimento. Onde São Mateus era a cidade mais rica do Espírito Santo.

Nome: Thais Coutinho dos Santos
Lucas Sanson De Angeli
Leandro Funabashi
Turma: V04
Data:16 de maio de 2007

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Notícias de Eletrotécnica

REVISÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Uma das ferramentas mais importantes para empresas e organizações é o Planejamento Estratégico. Através dele é possível definir metas e estratégias para a gestão de processos, produtos e pessoas.O Instituto de Eletrotécnica e Energia elaborou, em 1996, seu primeiro planejamento estratégico. Na ocasião diretores e funcionários do IEE, além de consultores e convidados, se reuniram na cidade de Atibaia com o objetivo de estabelecer as metas e ações do Instituto até 2010. Pouco mais de uma década se passou e o planejamento não saiu do papel.
A dinâmica da sociedade brasileira nos últimos dez anos levou o Instituto a realizar a revisão do Planejamento de 2006. O IEE está sendo auxiliado por especialistas da Petrobrás, como parte de um convênio maior firmado entre a empresa de petróleo e a Universidade de São Paulo.

ANVISA PREPARA NOVA EDIÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 444

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está revisando a Resolução nº 444 que estabelece os requisitos necessários para o registro de equipamentos eletromédicos de médio e alto risco, garantindo a segurança e a qualidade para a saúde dos pacientes.
A modificação mais importante a ser feita na Resolução é a extinção do Relatório para Análise da Qualidade e da Certificação do Equipamento (RAQCE). O RAQCE permitia a comercialização de equipamentos eletromédicos através de um registro provisório concedido pela Anvisa. O prazo de validade desse registro era de um ano, podendo ser renovado por mais outro, período no qual os produtos deveriam ser adequados e certificados através de um Organismo de Certificação de Produtos (OCP).
Durante a vigência do registro provisório, o fornecedor do produto deveria realizar os ensaios obrigatórios prescritos pelas normas NBR IEC 60601-1 e 60601-2, utilizadas como base para as exigências técnicas determinadas pela RE nº 444. Com a extinção da RAQCE, os fornecedores só poderão registrar seus equipamentos depois de apresentarem para a Anvisa o certificado de conformidade, de acordo com a portaria 86 de maio de 2006 do INMETRO. A obtenção deste certificado inclui uma avaliação da empresa e de sua linha de produção, bem como também um relatório de ensaio de tipo. Este ensaio érealizado pelo Laboratório de Equipamentos Eletromédicos (LEE) do IEE/USP, e o certificado de conformidade é emitido pela CERTUSP (OCP 0011).
Primeiro no Brasil a ser acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), em 1996, o Laboratório de Equipamentos Eletromédicos é o único no país que realiza ensaios de acordo com as normas NBR IEC para os equipamentos de radiologia diagnóstica.
Antecipando-se aos problemas que podem surgir para os fornecedores e pacientes, o LEE está executando desde janeiro de 2006 um projeto financiado pela FINEP, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos (ABIMO), com o propósito de agilizar os serviços oferecidos aos nossos clientes.
No dia 20 de dezembro de 2006, a Anvisa lançou a Consulta Pública nº 92 para que fossem apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta de revisão da Resolução nº 444. Como o prazo de 30 dias da Consulta terminou, o Laboratório de Equipamentos Eletromédicos está apenas aguardando a publicação da nova resolução.

http://www.iee.usp.br/noticias.htm

1.3 Entendendo os europeus...

Desde antes de Cristo a Península Ibérica era motivo de disputas territoriais, neste tempo ela foi dominada pelos romanos, e assim permaneceu até a invasão dos bárbaros, que fez com que os dois povos se misturassem, formando os cristãos. Depois de anos, em 771, os árabes conquistaram praticamente toda a Península, deixando os cristãos espremidos no Norte.
Porém, por volta dos anos 1000, os cristãos iniciaram a Guerra da Reconquista, cujo objetivo era expulsar os árabes da Península Ibérica. Em 1492, os cristãos reconquistaram toda a região, surgindo à Espanha, ao lado de Portugal, que fora criado em 1139.
Logo, em 1500, embalados pela guerra, os portugueses chegaram ao Brasil, iniciando a invasão e a cristianização das terras que lhe interessavam, pois viam os que não eram cristãos como pecadores.


1.4 São Mateus e os Primeiros Colonizadores

Cristóvão Colombo, após descobrir um novo continente, fez com que os europeus, inicialmente os portugueses e espanhóis, investissem nestas novas terras, firmando assim diversos tratados. Logo, ficou definido aos portugueses uma parte do que é hoje o Brasil e aos espanhóis o resto das terras, a maioria das quais nem eram ainda conhecidas.
Porém, este processo de colonização ou exploração era lento e muito perigoso, as viagens da Europa à América duravam meses e as condições eram muito precárias, como a comida e a água que eram poucas e logo apodreciam, as crianças de famílias portuguesas pobres que eram vendidas aos marinheiros faziam trabalhos pesados, entre outras coisas. Tudo isso facilitava os desmaios de desidratação ou até levava a morte das pessoas antes de terminar a viagem.
Em 1502, vários navios portugueses, em expedição, passaram pela foz do Rio Cricaré pela primeira vez, medindo sua largura e sua profundidade. Mas, somente em 23 de maio de 1535, Vasco Fernandes Coutinho, navegador português, chegou ao Espírito Santo, no local onde hoje é Vila Velha, para iniciar a colonização. Para inibir os ataques de flechas dos indígenas, os portugueses lançaram tiros de canhão, o que forçou os nativos a abandonarem o local.
Os portugueses construíram casas e cultivaram a cana-de-açúcar, mas os índios sempre atacavam a vila. Esses portugueses eram na maioria analfabetos e pobres, vieram para o Brasil tentar mudar de vida.
Houve dificuldades na colonização do Brasil: de um lado os índios defendendo a terra e do outro, os portugueses querendo colonizar e desenvolver a região. Os portugueses acreditavam que os índios eram inferiores, fazendo-os de escravos nas lavouras. Com isso, os índios atacavam mais a Vila do Espírito Santo porque conheciam muito bem o litoral. Em 1544, os índios atacaram e quase dizimaram os portugueses, fazendo os que sobreviveram mudar para outros lugares, principalmente a região do Rio Cricaré, fundando São Mateus e Conceição da Barra.
Colonizaram os dois locais diferentes, formando duas comunidades irmãs. Essas comunidades estavam isoladas e se uniram, fazendo casamento entre famílias das duas cidades e aumentando o parentesco dos habitantes. A vida nesse lugar era simples, sem conforto. Os barrenses e mateenses conseguiram permanecer na região e fizeram que essas cidades prosperassem até hoje.

Nome: Thais Coutinho dos Santos
Lucas Sanson De Angeli

Leandro Funabashi
Turma: V04
Data: 09 de maio de 2007

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Resumo do livro do professor 1.1; 1.2

Parte 1

Tupis, botocudos e portugueses: as primeiras culturas do Cricaré

Entendendo os americanos...

A maioriados estudiosos acreditam que os seres humanos saíram da China e chegaram à America, com o nivel dos oceanos mais baixo e avançaram no estreito entre a Rússia e o Alasca. Esses primeiros americanos se espalharam pela América e cada grupo foi se desenvolvendo formando várias culturas. Uma delas nós chamamos de Jê e a outra Tupi. Estas possuiam milhares de tribos e cada uma com nomes diferentes. Quando os portugueses chegaram aqui em 1500, encontraram os Tupis. Em 1500, os índios de São Mateus estavam saindo de uma grande guerra. Com isso, podemos perceber que o índio conheceu a guerra e encarou o português que eram inimigos desconhecidos, mas estes trouxeram armas poderosas e os índios não conseguiram vencer.

São Mateus e os primeiros habitantes

Os portugueses fundaram o povoado de São Mateus em 1544 ao lado dos índios Tupis. 14 anos mais tarde eles se enfrentaram lutando pela posse de uma terra, o Brasil. Mais tarde os vizinhos foram os botocudos que resistiram até o século XX.
Os índios Tupis, desenvolveram o plantio da mandioca e faziam vários alimentos com ela, eles eram seminômades por causa do esgotamento dos nutrientes do solo. Na aldeia eles construiam suas casas chamadas de malocas em torno de um grande pátio onde realizavam festas, danças, jogos...
Os homens acordavam cedo para caçar em grupo. Eles tinham várias técnicas para pegar animais utilizando o arco e flecha, zarabatanas, armadilha, entre outros. Matavam sempre para alimentação e nunca por prazer.
As mulheres cuidavam da casa, das crianças, preparavam a casa e cozinhavam para a tribo, e elas eram encarregadas de cuidar do cultivo de mandioca. As crianças viviam livres pela aldeia.
Os índios conheciam muitas plantas e ervas para curar as doenças, algumas nós usamos até hoje. O cacique era o chefe guerreiro e o pajé era o chefe religioso, eles acreditavam em um deus que chamavam de Tupã. Entre eles não existia pobreza porque tudo era de uso da comunidade.
Os meninos eram preparados para a guerra, porque sempre lutavam contra tribos inimigos. O objetivo não era matar, mas capturar o inimigo. Os guerreiros inimigos eram capturados e ficavam presos na aldeia vencedora, depois eram mortos em um ritual religioso e seus corpos eram comidos, porque acreditavam que a coragem destes guerreiros passariam para quem estivesse comendo. Era uma honra para os os prisioneiro ser comido nesse ritual, porque isso indicava que ele era considerado um grande guerreiro, até mesmo pelos inimigos. Alguns tinham suas historias contadas por séculos.
De tempos em tempos são encontrados restos de vasos de cerâmica ou urnas funerária comprovando que os tupis eram ótimos artesãos do barro. Persquisadores já provaram que alguns destes objetos encontrotados em São Mateus são de quase 5.000 anos atrás, quando as civilizações estavam começando a se desenvolver.
No século XVII, os tupis abandonaram a região de São Mateus devido às doenças que os portugueses traziam, deixando assim esta região livre para que os botocudos pudessem voltar para o litoral. No inicio da colonização portuguesa, as novas doenças européias dizimaram milhares de índios tupis do norte do Espirito Santo. Foi uma importante arma usada pelos portugueses contra os índios.
Os botocudos então ocuparam as florestas do norte até o litoral. Eles eram nômades que se alimentavam da coletas de frutos e vagetais, da caça de animais e da pesca. Eram ótimos construtores de canoas e viviam em acampamentos que rapidamente poderia ser montados e desmontados em algum local.
Os botocudos dessas terras vizinhas de São Mateus eram guerreiros e não tinham medo do europeu. Ficavam espalhados nas matas, escondidos, e suas flechas matavam qualquer um que tentasse navegar pelos rios ou invadir suas florestas.
Linhares foi fundada somente no século XIX, depois de várias tentativas, por um pequeno grupo de colonos que conseguiram sobreviver aos botocudos.
Durante muitos séculos, a região norte do Espirito Santo foi considerada area desconhecida pelos portugueses, pois os que tinham coragem de tentar conhecer essas terras não voltavam para contar a história. Por isso, as existência de São Mateus e Conceição da Barra pode ser considerada uma vitória.
No século XIX, o imperador Dom Pedro II proibiu o massacre de índios em todo o Brasil. Porém, devido ao instinto guerreiro e a resistência dos botocudos, ele abriu uma exceção, dizendo que os botocudos deveriam ser domidados para a colonização dessas terras, chamando este massacre de “guerra justa”.
Atualmente em São Mateus, existem vários museus com objetos indigenas antigos, fazendo da cidade um ótimo lugar para conhecer um pouco mais sobre a nossa história.


Nome: Thais Coutinho dos Santos
Lucas Sanson De Angeli
Leandro Funabashi
Turma: V04
Data: 02 de maio de 2007